quinta-feira

Sem clichês em datas comemorativas.



Amor e música envolvendo sentidos diferentes, uma experiência pessoal, individual, coletiva, e o que mais quiserem


Um clima de nostalgia, depressão... ou ainda de calma e tranqüilidade. Paixão ou solidão? São palavras, em duas tonalidades, uma falada e outra sutilmente cantada. Se eu encontrasse as palavras certas para dizer (do inglês If I'd Found the Right Words to Say), do grupo norte-irlandês Snow Patrol, traz um ambiente distante e com constantes momentos de lentidão e vagareza, pelas passagens repetitivas que marcam a levada do som.

Em consideração ao Dia dos Namorados, a música foi escolhida para retratar sentimentos que a maioria acaba por considerar. No meio musical existem certos clichês para tratarmos das “letrinhas de amor”, ou até dos denominados “emos” de hoje em dia, sejam lá o que forem esses seres. Independentemente do estilo, entretanto, temos nossos momentos de reflexão, de pensar no outro(a) querido(a), ou nos outros(as)... enfim: instantes, que sejam segundos, em que aquele romancezinho da quarta série é relembrado em milésimos de segundos, trazendo à mente uma sensação boa de vivacidade, de uma “altivez positiva”, sem menosprezo, que nos eleva a seres capazes de nos reestruturar perante toda a desgraça (aqui caberiam 4.518.691.261 hiperlinks) que vemos e/ou vivemos no nosso dia-a-dia/ no dia-a-dia do mundo. Nesse contexto, a música destaca-se pelo clima ameno que transmite durante os seus quatro minutos e 48 segundos de duração, que parecem nunca passar, que parecem nunca acabar.

Em notas simples, mas contornadas por uma melodia graciosa, Snow Patrol conquistou o coração de mais um ouvinte atento, no mínimo “sensível” (entenda-se isso como quiser), tornando a arte de se fazer música, novamente, algo sinestésico e inexplicável.

São momentos que fazem parte de nossa existência. Momentos importantes. Importantes para os namorados, para as namoradas, para os ficantes, para os “de rolinho”, para os terminados, solteiros, viúvos, pretendentes, casados, desquitados, afins. São passagens que, como o namorico da quarta série anteriormente citado, serão lembradas daqui a alguns anos, com amargor e doçura. “RAIVA E VONTADE DE APERTAR OS DEDOS, ATÉ SANGRAR!!! (...) Mas, pensando bem, que bom que foi aquele tempo.”

E assim segue o homem, com a música a fazer parte de si.


Se o professor permite, este post também é dedicado ao Amor da minha vida, minha neguinha Jéssica. Minha melhor amiga, acima de tudo. Felicidades para nós! Conte comigo e seja feliz!


Sérgio de Oliveira Júnior

____________________________________________________________________

Um comentário:

Unknown disse...

A letra faz também alusão Ao romance "admirável mundo novo" obra de Aldous Huxley.